08 atrás, 2017

Novo artigo de jornal australiano ligando algas azul-esverdeadas bentônicas a toxinas altamente potentes

É bem conhecido que as algas verde-azuladas (cianobactérias) libertam toxinas ao longo do seu ciclo de vida, no entanto a maior parte do trabalho centrou-se nas cianobactérias que vivem na coluna de água (planctónicas). Um artigo de jornal recentemente publicado, em Pesquisa de Água, analisou uma série de cianobactérias filamentosas bentônicas (habitantes de sedimentos), incluindo Anabaena (forma bentônica), Limnothrix, Lyngbya, e Pseudoanabaena para ver se eles também produzem toxinas.

Amostras de algas bentônicas foram retiradas de 3 diferentes reservatórios de água potável australianos. Vários testes foram realizados para avaliar a produção de toxinas das algas. A pesquisa mostrou que as cianobactérias bentônicas podem produzir toxinas; como suas contrapartes planctônicas. Algumas das algas coletadas dos reservatórios produziram toxinas (hepatotoxina) que podem danificar o fígado.

Este estudo destaca a importância de incluir insumos do ambiente bentônico na elaboração de programas de monitoramento da qualidade da água, principalmente em reservatórios de água potável. Quando todos os elementos do sistema aquático são considerados, há um melhor entendimento de como tratar o corpo hídrico para melhorar a qualidade da água. Nesta situação, Phoslock pode ser usado para ligar a fonte de alimento (fosfato) antes que as algas bentônicas cresçam e proliferem no reservatório. Phoslock pode ser usado como uma ferramenta de gestão para inibir o crescimento de cianobactérias bentônicas em reservatórios e a liberação de toxinas nocivas na água.

Mais informações sobre esta pesquisa podem ser encontradas em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0043135417306462?dgcid=raven_sd_aip_email